quarta-feira, 20 de abril de 2011


Escrevi palavras nuas no teu regaço,
deixei no teu corpo laços,
perdi-me no teu abraço...

Fazer amor em beijos,
doces, quentes,
e sempre tão ardentes,
o nosso desejo...

Tocar teus lábios,
encontrar as portas do céu,
falar o meu amor dentro
tira-me o véu...

No teu olhar eu me encontro,
na tua alma eu vivo,
nas tuas mãos eu desponto...

Neste beijo quero ficar,
fluir,
e não mais acordar...

Amor este beijo não quero esquecer,
contigo quero até ao fim do mundo ir,
ao teu lado é só V!ver,
e na alma o êxtase atingir...

Olhar-te,
é mais que mil versos escrever,
sente meus dedos no teu rosto deslizar,
não mais vais esquecer,
porque feliz quero fazer,
e para sempre,
a tua Alma amar...

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IMAGENS

Umidade em cavidades


Adoro sentir tua umidade na minha,
nossos encaixes e enlaces,
tuas viagens por minhas curvas,
meu percorrer pelas tuas extremidades...
Adoro teu jeito de me umedecer as cavidades,
de me fazer cavalgar, de me fazer tremer...

SEIOS





Úmidos,
entumescidos,
apetitosos,
ensandecidos.
Na tua boca,
nas tuas mãos,
aconchegando teus dedos
e teu sexo.
Meus tão seus,
seios.

CHEIRO DE AMOR:




Não me tentes!
Enlouqueço-me.
Dos pudores esqueço.
Tua boca de sedução
é refúgio de toda
minha tensão.

Tu és a fonte de amor e cio.
Quero-te, meu homem,
descortinando minha alma
que agora te chama.

Envolva-me em teus braços,
beije-me com lábios sedentos.
Meus lábios imploram
para que me sintas insaciável.

Minha alma, apaixonada e pura,
se inspira na lua cheia
e o mar se encanta...
ilumina a noite para nós.

Num encontro sensual
de dois corpos,
onde juntos exalamos
nosso cheiro de amor.

FANTASIA


Não posso estar todos os dias junto a você
trocando nossas carícias em desatinos
realizando a cada dia uma fantasia que nos
leva a delirar como o borbulhar do champanhe.

Em minha fantasia seu corpo habita o meu,
sendo o indesejado desejo de querer você
bem próxima a mim fazendo nossos corpos flutuar
como cantiga de amor e fazendo os nossos corações
borbulharem de desejos incontidos

e capaz de levar-me a cometer loucuras de amor.
Nunca imaginei ser possível acontecer este sentir diferente,
fazendo por muitas vezes emudecer diante desse desejo
e viajo nesta fantasia sensual, pois tenho olhos de fada.

UM SÓ:


Espero beijar teus lábios com intensidade.
Beijo intenso com aroma de morango.
Esta noite beberemos o vinho tinto da paixão e
nosso amor no eterno encontro da consumação.

Quero tuas mãos inquietas e exploradoras
Que nos leva um para o outro mundo no fugaz prazer.
Ao seu lado eu perco o medo, vamos juntos ao céu.
O nosso olhar brilha a estrela do desejo e da sedução.

Quero sentir seus braços num abraço apertado
com olhar de quem está apaixonado. Com
seu jeito maroto na entrega (que é inevitável),
com nossos corações fragilizados e apaixonados.

Percamos a razão, rendamo-nos à sedução
e nos inebriaremos neste momento de amor,
desejando-nos, nossas almas estremecem
num perfeito encaixe e seremos um só.

DANÇA:


Dança é um amor a dois.
Corpos dançam
movimentos sensuais.
Dançam ao som dos violinos
pausadamente.

Uma dança de bailado doce
enlaçando nossas almas,
deslizamos ardentes na pista
dos lençóis macios de cetim

com toques leves e um afago.
Corpos unidos sentem o
êxtase do viver a dois.
A paixão de dois corações

em um suspiro que nós elevamos
para além do infinito,
numa dança mágica.

E desmaiamos aos poucos
Perdendo-se um no outro.

Messalina


Este brilho profundo do luar
aquecendo o sentido do nosso amor
descobriu a simbiose dos nossos desejos
e na hora do nosso amor nem o céu tem limites.

Somos corpo e alma, o céu e o luar.
Tu sabes como me provocar na hora do amor.
Enche-me de carinho para aumentar minha paixão,
chega de mansinho acendendo ainda mais meus desejos.
Quero ser tua Messalina despudoradamente.
Vou beijar-te a boca guardando todo o seu sabor.
Sempre rendo-me a tua sedução e teu nome eu clamo.
Meu corpo responde ao toque suave num delírio de prazer.

Tuas mãos suaves percorrem meu corpo levando-me a loucura,
sussurras em minha alma palavras doce de amor,
entrego-me aos teus apelos e permito todos os nossos anseios.
Em teus braços vou repousar ouvindo sua respiração ofegante
depois de tanto nos amarmos.

Fatalmente Amor:


Viviam bem, obrigado. Pareciam feitos um para o outro: almas que se separaram na maternidade, ou qualquer outra coincidência trovada por Cazuza. Completavam-se tanto que às vezes ela se pegava encarando o espelho, de tanto que o via em si. Amor de verdade.

Moravam numa casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada! Sonharam viver num lugar aberto, para fazer livre o amor até fisicamente, quando trançavam pelos corredores sentindo a luz do sol, a brisa da noite, ou os respingos de chuva. A liberdade transcrevia-se ali.

Porém, (já reparou em como tudo tem um porém?) fez-se sólida a máxima de que o amor é mortal, posto que é chama. Ela quis seguir sua vida, lançar a âncora em outras ilhas, içar velas e zarpar. Ele, o último dos românticos, jamais aceitaria ter que deixar ir a menina de seus olhos. Sua vida. Sua luz.

O que ele não entendia é que a estava sufocando com amor. É, isso mesmo. O lado possessivo do amor, aquele lado com o qual ninguém faz poesia. Era tanto amor, tanto viver, tanto tempo passado juntos, que ela queria ver a si mesma no espelho, e às vezes só conseguia vê-lo. Não se encontrava mais no corpo que vestia! E isso incomoda qualquer ser alado, qualquer humano que sonha, que precisa respirar, que não sobreviveria sem poder voar.

E ele não entendia, ou não queria entender. Só fazia amar mais, até ver que não conseguiria. E trancou sua amada no quarto onde tanto foram livres. Fechou as janelas com amor, enquanto cadeava a porta com mágoa. Sabia que só fazia adiar a partida, pois se a mulher que tinha a sua frente era a mulher que conhecera, não seria aquilo que a seguraria.

- Infelizmente, terei que partir. Queria que você aceitasse, e me deixasse ir como alguém que passou por sua vida, regou seu jardim, mas que agora parte para regar outros.

- Mas como vou viver? Quem vai regar o meu jardim? Isso é UMA LOUCURA!

- É, e exatamente por isso que eu estou partindo. Você se esqueceu das loucuras DE AMOR. Só faz me sufocar, não percebe que eu quero sentir saudades? Não vê que eu queria receber uma carta sua de muito longe, para querer te ver não mais que de repente?

- ... Já sei! Vou buscar um jantar romântico, alugar um filme romântico, e nós veremos com muito amor!

E quando voltou, ela não estava mais lá. Como poderia, se a chave de sua mágoa ainda estava consigo? Vasculhou em sua casa de amor pela amada, mas só o que encontrou foi o silêncio. Foi então que entendeu. Voltou ao quarto, e olhou para o alto. Viu um ponto negro se afastando no céu, bem longe.

Na ignorância de seu amor sufocante, esqueceu-se de que enquanto a razão caminha pelos corredores, o coração possui asas.

Quotidiano V - Seriedade para Poucos


Na cobertura do prédio, bebiam e faziam acontecer. Estavam bebendo há seis horas, um grupo de dez pessoas, cinco casais; todos amigos de faculdade fazia dois anos. O céu enluarado estava digno de um quadro no hall de entrada.

Ele rumou para a varanda, seguido de dois amigos e três amigas. Quando se debruçava no parapeito a fim de sentir o ar limpo dos lugares mais altos, sentiu o cheiro que lhe desagradava em maior proporção. Principalmente por se tratar de amigos seus. Cheiro de fumaça de cigarro.

Olhou com desdém para seus amigos, desafiando-lhes a oferecer. Quatro dos quais entenderam o olhar ácido, mas a garota, talvez pelo elevado nível de álcool no sangue, estendeu-lhe a mão com o objeto.


- ah, vamos lá. Só uma vez não vai fazer mal para você. É sério.

- Meu pulmão vai muito bem, obrigado.

- Deixe de ser careta. Uma vez só, poxa. Como você vai saber que é ruim sendo que nunca provou? E outra, eu não sou viciada. Paro quando quiser.
Ele não pôde deixar de sorrir. Estava ouvindo aquilo fazia dois anos, desde quando ela entrou na faculdade e começou a fumar. Antes realmente não era viciada.




- Tudo bem, passe para cá.
Pegou o cigarro das mãos dela, e jogou do último andar do prédio. Ela olhou surpreendida, e disparou.


- Você é maluco? Isso custa DINHEIRO! Putz, não esperava isso de você.. Não mesmo. Sua criança.



Era a hora.


- Ah, não esperava isso de mim? Então finalmente temos algo em comum. Eu não esperava que você fosse me oferecer algo que me fizesse mal, algo em que eu poderia ficar viciado, algo que você compra e usa SABENDO QUE FAZ MAL.
Dizendo isso, pegou a caixa das mãos dela, que estava prestes a acender outro, e virou. Na parte de trás, o retrato de um câncer provocado pela ingestão de cigarro. E fechou a cara. Olhava para a garota com o mais sério dos olhares, passando a imagem de alguém ofendido e enraivecido.


Ela enfim se tocou, e olhou para os dois lados, ruborizada.


- É que eu... Desculpe-me.


E não fumou mais, naquele dia.

Tempos (do) (Presente)s




Ei, você, que observa minha estupidez

Não vá me julgar, como se fosse um juiz

Na vida é assim, cada um sabe do que fez

E nem sempre as coisas saem como a gente quis.

Eu queria era a chance de tentar mais uma vez

E quem sabe entrar no time que se sente feliz...



Ei, você que me observa sou eu?

Privacidade parece não ser o forte

Eu olho meu rosto e vejo é o seu

O espelho me fez um perfeito recorte.

E esse recorte, será que doeu?

Dor, tensão, saudade, morte...

~

E aquele sorriso que é meu, cadê?

Guardou para quando estivermos a sós?

Não quero que seja um mero clichê

Mas por essa ausência, tornei-me um algoz.

Não existo mais eu, não existe você

O plural do presente agora somos nós.

Incandescente - Incansubinte



Passava das duas da manhã, e apesar de o outono mais gelado do que o de costume amedrontar a maioria das pessoas, ele cambaleava pelas ruas. Mas tinha destino. Arthur era loiro, olhos azuis penetrantes, corpo atlético levemente descuidado, barbas sempre feitas, pele oleosa e nariz adunco, lábios finos e bem desenhados. O que mais chamava a atenção, no entanto, era sua forma de caminhar. Era notado sempre, fosse qual fosse o lugar onde estivesse. Resumindo, o nome não remetia a um grande Rei à toa: Arthur tinha potencial.

As ruas estavam desertas, e uns poucos homens saíam dos poucos bares ainda abertos naquela madrugada de quinta-feira. Um vento gélido percorria as calçadas, trazendo o montante de folhas secas caídas com o decorrer do dia, enquanto uma umidade perceptível no ar indicava que, em algum lugar perto dali, havia chuva chegando. Arthur puxou o agasalho para junto de si, enfiou as mãos nos bolsos, e continuou seguindo seu caminho rumo à casa da esquina. Mantinha o cigarro preso entre os lábios, soprando a fumaça com uma graça inconfundível: fumar desde os quinze anos conferira-lhe certa habilidade naquilo, e ele constantemente se gabava. Era um pouco metido, na verdade.

Ele encontrou a casa, enfiou as chaves com dificuldade na fechadura, abriu o portão e entrou, tateando as paredes laterais para acender a luz.

A luz foi acesa e lá estava ela, sentada no sofá com os olhos ainda inchados. Rebecca conservava-se ao lado da lareira, meias grossas cobrindo os pequenos pés, o bonito rosto virando-se lentamente na direção da porta que se abrira.

- Você tem certeza mesmo dessa decisão, Beck? - Ele perguntou, a primeira coisa que disse quando a viu. Tinha jurado a si mesmo que não insistiria mais, e mantinha uma das mãos na maçaneta, enquanto aguardava ansiosamente a resposta. Suas mãos suavam e tremiam levemente, e seu coração pulava mais do que o normal dentro do peito.

- Acho que sim... - Ela respondeu. O cheiro de bebida e cigarro era sentido facilmente quilômetros de distância pela garota, e isso fez com que ela ficasse ainda mais tendenciosa a querer realmente aquela separação. Olhou Arthur de cima abaixo, não conseguindo esconder certo desejo daquele homem que tanto amava, mas que tanto a machucava. Ela sabia que não era culpa dele, mas como explicar isso ao coração? Ficar com ele a estava matando, e ela decidira pouco tempo atrás a dar um fim naquilo tudo. O problema foi que três horas sem ele já a fizeram repensar. Tudo bem em ficarem separados, mas o que fazer com o amor que subsistia?

Ele, bom leitor de mentes que era, entrou de vez no hall com a cabeça baixa e fechou a porta atrás de si. Caminhou decididamente para perto dela, e chegou muito perto. Foi quando a levantou pelo braço que ela viu no rosto dele o desejo, e entendeu. Ele jogou-a no chão como um macho trata uma fêmea, e aquele chão de hall de repente se transformou. Ambos tiravam suas roupas trôpegos, enquanto um novo odor se misturava ao álcool e ao cigarro. Cheiro de excitação, suor e desejo; o amor estava presente, mas quase não teve vez ante tanto sentimento. Ela mordia como se fosse o último ato de sua vida. Ele apertava como se ela fosse a última mulher de sua vida. Entrelaçaram os corpos atônitos, as chamas da lareira incendiando ainda mais aquela união, enquanto ele a beijava ardentemente. Tudo ardia naquela sala. Palavras foram dispensadas por gestos, e os gestos diziam tudo.

~

Ela acordou letárgica, atordoada sem saber o que acontecera. Copos quebrados e garrafas na mesa de centro, roupas rasgadas e os seios descobertos. Apenas uma réstia de luz brilhava na lareira, que ainda aquecia. Braços fortes envolvendo-a febrilmente. E pensou que o chão do Hall nunca fora tão aconchegante.

Um tanto quanto Ryan


Ryan era diferente.


Ryan odiava usar máscaras de realidade.


Ryan chorava quando via alguém caído pelas ruas, sem provimento.


Ryan queria um mundo melhor; sem achar que vivia num mundo ruim.


Ryan não deixou que atrocidades se tornassem “comuns” em sua vida.


Ryan chorava.


Ryan não admitia as coisas que ouvia dizer sobre pessoas serem más.


Ryan pensava por livre e espontânea vontade.


Ryan ignorava ao máximo a influência da máquina do quarto poder.


Ryan ajudava quem achava que precisasse, quando podia.


Ryan acreditava no amor.



Ryan buscava seu caminho.


Ryan era diferente.


Ryan deveria ser você, ou você deveria ser Ryan?




VOCÊ VAI LEMBRAR DE MIM...


Quando eu te vejo
Espero teu beijo
Não sinto vergonha
Apenas desejo

Minha boca encosta
Em tua boca que treme
Meus olhos eu fecho
Mas os teus estão abertos

Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora - com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois

Esse foi um beijo de despedida
Que se dá uma vez só na vida
Que explica tudo sem brigas
E clareia o mais escuro dos dias

Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora - com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois
Mas você lembra! Você vai lembrar de mim
Que o nosso amor valeu a pena
Lembra é o nosso final feliz
você vai lembrar...vai lembrar...sim...
você vai lembrar de mim


Se eu morrer antes de vocês, façam-me um favor. Chorem o quanto quiserem, mas não briguem comDeus por Ele haver me levado. Se não quiserem chorar, não chorem. Se não conseguirem chorar, não se preocupem. Se tiverem vontade de rir, riam. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouçam e acrescentem sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defendam-me. Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostrem que eu tinha um pouco desanto, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostrem que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chamem a atenção deles. Se sentirem saudade e quiserem falar comigo, falem com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a vocês, lá onde estiver. E se tiverem vontade de escrever alguma coisa sobre mim, digam apenas uma frase : ' Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !' Aí, então derramem uma lágrima. Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. Mas, de vez em quando, dêem uma espiadinha na direção de Deus. Vocês não me verão, mas eu ficaria muito feliz vendo vocês olharem para Ele. E, quando chegar a vez de vocês irem para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Vocês acreditam nessas coisas ? Sim??? Então orem para que nós vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Eu não vou estranhar o céu . . . Sabe porque ? Porque... Ser amigo de vocês já é um pedaço dele !

(post de Eduardo Alimena)

segunda-feira, 11 de abril de 2011






Quando a noite chega, começo a pensar em você, e de como será
a nossa noite. O dia todo te imagino com uma recepçao perfeita,
eu chegando pela porta da sala, e você, ja pronta para me receber,
um beijo sutil de dez segundos, um abraço e um convite para um banho
na penumbra da banheira.

O acariciar dis corpos, o entrelaçar de braços e pernas, e a excitação
que a cada toque tem de aumentar de intensidade, mais e mais.
Entre beijos, abraços e suaves toques, nossos corações vão
se acelerando no descompasso.

Você sai da banheira, mas ainda não saciei o meu desejo e quero
você por inteira, quero mais.
Você pega a toalha, se envolve e eu continuo a te olhar, contorno
sua silhueta e chego a te desnudar, consigo enxergar além.

A toalha vai se umedecendo aos poucos, quando entra em contato
com sua pele molhada, largamos as toalhas e nos entregamos
por inteiro ao mais louco prazer.

Encontramos uma fresta na cortina, e conseguimos enxergar o luar.
Você dizendo bem baixinho, frases em meu ouvido, e eu sem
conseguir responder, nem mesmo pelos meus atos.

Nessa hora, meu corpo fala por mim.
Não são necessárias palavras, meu desejo é mais forte que tudo,
te quero mais e mais, é profundo, vem da alma, você completa
minha existência.

Sou feliz somente por pensar em você, chegamos ao clímax e relaxamos
então, um corpo ao lado do outro, nossos corpos estão cansados,
mas nossos espíritos continuam se amando.

Essa foi a noite que imaginei para nós dois.




Amamos porque sí

Amamos porque sí, sencillamente
porque sí, sin saberlo,
como cuando la espiga se levanta,
como la lluvia cuando está cayendo,
como el viento que pasa y no lo sabe
y sin embargo, pasa y es el viento.

Amamos porque sí, sencillamente
porque sí, sin razón y sin remedio,
como se seca un pozo,
como se empaña a veces un espejo,
como una fecha que cambió de día
o un nombre que olvidamos en un sueño.

Amamos porque sí, sencillamente
y no importa en qué tiempo,
si en un amanecer de primavera
o en un lento crepúsculo de invierno,
pues si el árbol lozano da más flores
son más dulces los frutos de los árboles viejos.

Amamos porque sí, sencillamente
por un porqué fatal que no sabemos,
como el traje de luto para un niño
o como las estrellas para un ciego,
como van hacia abajo las raíces
y hacia arriba las ramas
con las hojas por dentro.

Amamos porque sí, sencillamente
porque sí, porque es cierto,
como un anochecer al mediodía,
como una llamarada sobre el hielo,
como resucitar estando vivos
sólo para morir sin haber muerto.

Amamos porque sí, sencillamente.
Sencillamente, como pasa el viento ...

Estes seus olhos que tentam esconder o homem que você é,
não conseguem disfarçar o interesse neles contidos.
Consigo enxergar além deles, vejo um vulcão pronto para entrar
em erupção.

Eles expelem um menino, e quando consigo ver adiante deles,
mostram para mim, um conhecedor, com a sabedoria na arte de amar.
Seus lábios carnudos, com essa textura macia, devem embriagar
a hóspede que tem o prazer de experimentá-los, a convicção de que
seu beijo é longo e duradouro, gostoso, excitante, com vontade de
quero mais...

Humm, delícia de homem...

Esse perfume que vem de você, estou chegando a conclusão de que é
seu próprio cheiro, um aroma suave que vem se exalando e tomando
conta do ambiente por onde você passa.

Teu olhar, tua expressão, tua conduta, teu jeito, demonstram que
você é quase intocável, e ao mesmo tempo querendo tanto.

As frases são jogadas ao ar, pela espera de uma resposta as
expectativas, e de repente a resposta vem se afirmando em querer.
Logo depois o gelo de quem não quer ser seduzido e nem se deixará
ser.

Você ja ouviu falar em coisa de pele? de cheiro, de clima que pinta?.
Se deixar rolar acontece, e se rolar, tem que ser sem encucações
ou velhos sentimentos contraditórios as emoções, e se rolar
vai ser muito bom, mas você, também deseja conhecer algo diferente?


PARTIDA DIVIDIDA

Quando a noite vem
Não sei bem quem me carrega
Tropeçando por aí
Dois pra lá, dois pra cá

Rodopio que nem pião
Em cada partida dividida
Entre o medo da vida
Que me força, reforça
A coragem da próxima estação

Em cada ligação perdida
Desespero-me
Rodo o dia, rodo a noite
Nessa roda que gira, gira,
Pra nenhum lugar

Quando a noite vem
Não sei bem quem me carrega
Talvez é esse desejo
Essa busca, essa loucura
Olhar pra longe, olhar pro vazio

E pensar que amanhã vai ser diferente
Coração sem chaves, sem prisão
Pra não mais ter que partir
Nem precisar pedir perdão...

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