"Não me alimento de quases. Não me contento com a metade. Não serei sua meio amiga e nem te darei meu quase amor. É tudo ou nada. Não existe meio-termo." Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
DE TANTO AMOR
A menina chorou
Abraçou o sentimento na carta que abriu
Soluçou algo que não entendia, não sabia
Que amava tanto, tanto assim
A menina chorou
O banco da praça que não sentou, nem
A cama que poderia mas não desarrumou
Não sabia ser tanto amor assim
Cantava Lennon
No carro indo por aí, o mundo era vazio
Sabia que algo forte, algo grande chegaria
Amor de novela, filme de cinema
Sabia ela que ia ser assim, poesia
Algo já dizia, pra menina que seu corpo
De mulher seria tomado, seria sugado
Por beijo tão delicado que não daria mais
Pra disfarçar, andar sem mostrar a alegria
De se sentir amada, desejada a tal ponto
Que os dias não seriam mais sonhos
Seriam o hálito quente da boca chamando
Dizendo seu nome, o nome da menina
Que ainda chora ao abrir a carta, de tanto
De tanto amor que seu corpo de mulher
desejou...
E de onde a carta fora escrita a menina
Tudo quis saber, ficou na mesma sombra,
Marcou a mesma árvore, brincou na mesma areia
E sobre os seios sugados por aquele beijo tão delicado
adormeceu...
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