quarta-feira, 20 de abril de 2011

Tempos (do) (Presente)s




Ei, você, que observa minha estupidez

Não vá me julgar, como se fosse um juiz

Na vida é assim, cada um sabe do que fez

E nem sempre as coisas saem como a gente quis.

Eu queria era a chance de tentar mais uma vez

E quem sabe entrar no time que se sente feliz...



Ei, você que me observa sou eu?

Privacidade parece não ser o forte

Eu olho meu rosto e vejo é o seu

O espelho me fez um perfeito recorte.

E esse recorte, será que doeu?

Dor, tensão, saudade, morte...

~

E aquele sorriso que é meu, cadê?

Guardou para quando estivermos a sós?

Não quero que seja um mero clichê

Mas por essa ausência, tornei-me um algoz.

Não existo mais eu, não existe você

O plural do presente agora somos nós.

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