"Não me alimento de quases. Não me contento com a metade. Não serei sua meio amiga e nem te darei meu quase amor. É tudo ou nada. Não existe meio-termo." Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Meia-noite meu anjo vem me buscar.
Espero impaciente a hora chegar.
Para com ele estar.
Meia-noite e não estremeço.
Conheço meu anjo.
Por ele tenho grande apreço.
Meia-noite e o silêncio impera.
Só o vento a janela.
Assovia sem cessar.
Meia-noite e ele chega.
E o quarto todo clareia.
Com luz de beleza singular.
Meia-noite e partimos.
Para céus infinitos.
Conhecer ou relembrar paisagens.
Meu anjo e eu.
Volitando sobre a Terra.
Tão pequenina cá de cima.
Meu anjo e eu.
Nas crateras da Lua.
Na parte que o Sol a alumia.
Meu anjo e eu.
Nos anéis de Saturno.
Escorregando em gelo e frio.
Meu anjo e eu.
Em universos para mim desconhecidos.
Velando pelos cometas.
Meu anjo e eu.
Astronautas dos sonhos.
Assentados em asteróides inabitados.
Em planetas solitários ao por do Sol.
Meu anjo e eu.
Assistindo a dança do Universo.
O mais belo quadro pintado pelos Deuses.
Somente meu anjo e eu.
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