"Não me alimento de quases. Não me contento com a metade. Não serei sua meio amiga e nem te darei meu quase amor. É tudo ou nada. Não existe meio-termo." Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
FELINA
Mostre-me tuas garras,
Vem amor! Me arranha,
Esse desejo que assim, nos invade,
Minha vontade de ti é tamanha,
Estou no tapete da sala,
Com o meu corpo esticado na cama,
Vem meu amor e me abraça,
Vem minha fera, me beija e me arranha,
Estou a um passo de tuas entranhas,
Me beija na boca, me bate, me assanha,
Pois sou tua presa, pois tenho tua carne,
Devora gostoso, me invade, me ama,
Sinta meu cheiro de homem em teu faro,
Lambe minha pele, morde minha orelha,
Bobagens ardentes de amor, eu te falo,
Te abraço bem forte e cravo os teus dentes,
Me venha felina, te quero só minha,
E deixa tuas marcas de unha em minhas costas,
Me venha selvagem e tão feminina,
Fazer o que um macho e uma fêmea mais gosta,
Tua vontade é selvagem,
Meu desejo te assanha,
Sou tua caça, com a pele despida,
Vem minha felina! Me agarra, me arranha.
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