
Quero-te, MULHER, nas minhas entranhas,
Rasgando véus, vazios, fidelidade!
E quero ser o ser com que te assanhas
Em cama aberta e sem solenidade.
Quero-te, mulher, pelo teu corpo adentro
Num cavalgar contínuo e castigado
Por essa dor que possa vir ao centro
De qualquer culpa em mim descarregado.
Quero-te forte em braços e torturas,
De incêndio feito se queimando em mim.
Quero incitar- te à todas as loucuras,
E a todas elas tu terás meu "sim".
Neste meu ventre cálido às escuras,
Aranha Fêmea, encontrarás teu fim.
- às inclementes aranhas machos -
... .. ...!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário